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Sobre
tudo o que sou está do lado de fora, em formas de tudo, Pesa o-que-o-olhar-desenha e voa com o sentir…
​
dentro de mim não há nada, (som cego),
oco,
eco?
sonho?
o que tenho está,
na pena-d’asa-de-uma-cotovia, (no-olhar-que-pensa)
e
cai,
quase leve,
suspensa,
no dia.
olho o espelho estilhaçado, ali, além, pedaços de estanho, palhaço estranho de mim
​
Sou,
Jardineiro de sonhos,
pintor de bancos,
brancos,
sujos de mim,
( nuvem acre,
palhaço manco,
vestido de Arlequim)…
Sou,
Saltimbanco,
vagabundo de sargaços,
cavalo andante,
feirante
andarilho do ali…
Sou
Ventos contrários,
pedaço de ti,
migrante,
aqui!
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